O angu é um pirão ou purê de farinha de milho, sendo bastante popular no Brasil. É comum nas mesas profanas e nos cardápios votivos de divindades cultuadas nos terreiros de candomblé ou macumba.
Segundo a Wikipédia: “O nome angu origina-se da palavra Àgun do idioma africano fon. Entretanto, o Àgun africano é uma papa de inhame sem tempero. Portanto, pode-se inferir que o nome passou a ser utilizado no Brasil para papas feitas com farinha de mandioca ou de milho, as quais eram acompanhadas por miúdos de carne de vaca ou de porco. Com o tempo, a palavra angu passou a ser utilizada apenas para as papas feitas com fubá, enquanto as papas feitas de farinha de mandioca passaram a ser chamadas de pirão.” O africano fazia de inhame porque o milho é um grão de origem americana, só sendo introduzido na Europa e outras continentes depois do descobrimento da América. Na Itália, a farinha de milho foi transformada em polenta. Na realidade, o angu é um tipo de polenta de consistência mole.
Teve uma época na cidade do Rio de Janeiro, que ficou famoso o Angu do Gomes, servido em carrocinhas pela cidade. Este angu era servido na forma de Angu a Baiana (angu com molho de fígado de boi picado) com preços populares e servia para matar a fome da turma que saía das baladas nas madrugadas, ou que estava com pouco dinheiro para o almoço.
Nos tempos de criança do Fernando na fazenda do avô, no interior do Estado do Rio de Janeiro, o angu era comido todos os dias pelos empregados no almoço, como acompanhamento normalmente de carne de boi ou de galinha, arroz, feijão preto e um legume qualquer.
Em tempos difíceis, o pobre do interior às vezes só tinha o angu para comer. No Nordeste, é também preparado na forma doce para ser comido na ceia.
Ingredientes:
4 colheres de sopa de fubá (farinha de milho)
3 xícaras de água
2 colheres de chá de pasta de alho e sal (ou só sal)
Modo de fazer:
Colocar a água para ferver numa panela e adicionar aos poucos o fubá com a água ainda fria, sempre mexendo em círculos com uma colher de pau para o angu não formar pelotas. Adicionar o alho e sal e continuar mexendo. Quando ferver, abaixar o fogo e continuar mexendo até o angu ficar bem cozido e soltando do fundo da panela. Se o angu ficar duro é só acrescentar mais água para dar o ponto.
English version: Cornmeal Mush
Ingredients:
4 tablespoons cornmeal
3 cups water
2 teaspoons garlic and salt paste (or only salt)
How to make:
Place water in a pan and bring to boil. Slowly pour in the cornmeal stirring vigorously in circular movements with a wood spoon to prevent lumps. Add garlic and salt paste. Allow the mixture to bubble, whisking constantly. Reduce heat to low. Keep stirring vigorously until cornmeal mush is done. It is done when it comes away cleanly from the sides of the pan. If too thick, stir in more water.
Segundo a Wikipédia: “O nome angu origina-se da palavra Àgun do idioma africano fon. Entretanto, o Àgun africano é uma papa de inhame sem tempero. Portanto, pode-se inferir que o nome passou a ser utilizado no Brasil para papas feitas com farinha de mandioca ou de milho, as quais eram acompanhadas por miúdos de carne de vaca ou de porco. Com o tempo, a palavra angu passou a ser utilizada apenas para as papas feitas com fubá, enquanto as papas feitas de farinha de mandioca passaram a ser chamadas de pirão.” O africano fazia de inhame porque o milho é um grão de origem americana, só sendo introduzido na Europa e outras continentes depois do descobrimento da América. Na Itália, a farinha de milho foi transformada em polenta. Na realidade, o angu é um tipo de polenta de consistência mole.
Teve uma época na cidade do Rio de Janeiro, que ficou famoso o Angu do Gomes, servido em carrocinhas pela cidade. Este angu era servido na forma de Angu a Baiana (angu com molho de fígado de boi picado) com preços populares e servia para matar a fome da turma que saía das baladas nas madrugadas, ou que estava com pouco dinheiro para o almoço.
Nos tempos de criança do Fernando na fazenda do avô, no interior do Estado do Rio de Janeiro, o angu era comido todos os dias pelos empregados no almoço, como acompanhamento normalmente de carne de boi ou de galinha, arroz, feijão preto e um legume qualquer.
Em tempos difíceis, o pobre do interior às vezes só tinha o angu para comer. No Nordeste, é também preparado na forma doce para ser comido na ceia.
Ingredientes:
4 colheres de sopa de fubá (farinha de milho)
3 xícaras de água
2 colheres de chá de pasta de alho e sal (ou só sal)
Modo de fazer:
Colocar a água para ferver numa panela e adicionar aos poucos o fubá com a água ainda fria, sempre mexendo em círculos com uma colher de pau para o angu não formar pelotas. Adicionar o alho e sal e continuar mexendo. Quando ferver, abaixar o fogo e continuar mexendo até o angu ficar bem cozido e soltando do fundo da panela. Se o angu ficar duro é só acrescentar mais água para dar o ponto.
English version: Cornmeal Mush
Ingredients:
4 tablespoons cornmeal
3 cups water
2 teaspoons garlic and salt paste (or only salt)
How to make:
Place water in a pan and bring to boil. Slowly pour in the cornmeal stirring vigorously in circular movements with a wood spoon to prevent lumps. Add garlic and salt paste. Allow the mixture to bubble, whisking constantly. Reduce heat to low. Keep stirring vigorously until cornmeal mush is done. It is done when it comes away cleanly from the sides of the pan. If too thick, stir in more water.
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