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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Peixe Assado a Moda de Búzios


No último fim de semana estivemos em Búzios para aproveitar os dias ensolarados do nosso inverno, uma vez que a Região Sudeste está passando por uma forte estiagem e não chove há mais de 20 dias. Infelizmente não fomos a praia, porque as temperaturas estavam pouco acima de 20º C e ventava muito. Assim, curtimos mais o ambiente de nossa casa e as atrações noturnas da cidade.





Desta vez deixamos o cardápio por conta de nossa colaboradora, a Fabiana, que fez um Peixe Assado a Moda de Búzios. Ela utilizou uma receita de família que a maioria das pessoas da região sabe fazer. É uma receita simples típica dos pescadores locais, cuja vida dura é levada com simplicidade.

Devo lembrar que Búzios era uma vila de pescadores, que durante muito tempo ficou isolada diante da dificuldade de acesso por terra. Existia apenas uma estrada de terra em péssimo estado de conservação ligando Búzios a Cabo Frio, que no verão, quando chovia, ficava intransitável. O principal meio de transporte era realizado através de barcos, que levavam o resultado da pesca para o mercado de Cabo Frio. Esse isolamento permaneceu até que a atriz francesa Brigitte Bardot foi passar umas férias na região. A partir daí o município se tornou, aos poucos, um dos principais centros turísticos do Estado do Rio de Janeiro, principalmente com a construção de uma estrada asfaltada.



A Fabiana usou na sua receita uma marinada com óleo vegetal, vinagre de vinho branco, sal, alho picado e limão. Pegou uma anchova inteira, já limpa, deu uns talhos na lateral e regou com essa marinada, deixando umas 2 horas para tomar gosto. A seguir assou em forno médio por cerca de 20 minutos. O peixe foi servido com umas batatas cozidas na água e sal, arroz e uma salada de folhas verdes.



No dia seguinte, fizemos umas pernas (coxa e sobrecoxa) de frango com pele na churrasqueira, temperadas apenas com sal grosso, ou seja, a moda gaúcha. Na fotografia pode-se observar que fizemos as pernas numa churrasqueira rústica de roda de caminhão que temos na casa.



Baked Fish Buzios-Style

Last weekend we were in Búzios to enjoy the sunny days of our winter, since the Southeast is going through a strong dry season and it has not rained for more than 20 days. Unfortunately we did not go to the beach because the temperatures were just above 20º C and and there was a strong wind. Thus, we enjoy the atmosphere of our house and the nocturnal attractions of the city.

This time we left the menu on behalf of our collaborator, Fabiana, who made a Baked Fish Buzios-Style. She used a family recipe that most people in the area know how to do. It is a simple recipe typical of local fishermen, whose hard life is taken with simplicity.

I must remember that Buzios was a fishing village, which for a long time was isolated by the difficulty of access by land. There was only a dirt road in poor condition linking Búzios to Cabo Frio, which in the summer when it rained was impassable. The main means of transport was carried out by boats, which brought the result of fishing to the Cabo Frio market. This isolation remained until the French actress Brigitte Bardot went to spend a vacation in the region. From there the municipality gradually became one of the main tourist centers of the State of Rio de Janeiro, mainly with the construction of an asphalted road.

Fabiana used to marinade the fish a mix of vegetable oil, white wine vinegar, salt, chopped garlic and lemon. He took a whole blue fish, already cleaned, gave some butchers on the side and watered with this marinade, leaving about 2 hours to taste. Then baked in medium oven for about 20 minutes. The fish was served with boiled potatoes in water and salt, rice and a salad of green leaves.


The next day, we made some legs (thigh and drumsticks) of chicken with skin on the grill, seasoned only with coarse salt, that is, gaucho style. In the photograph you can see that we made our legs in a rustic truck wheel grille that we have in the house

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Maceió – Restaurante Picuí


Fernando esteve nesta semana em Maceió a trabalho. Segundo ele, a orla de Maceió está cada vez mais linda. Pena que as praias centrais estejam poluídas. Na quarta-feira almoçou no Restaurante Picuí, especializado em carne de sol. O atendimento foi bom e a comida deliciosa. A carne de sol e seus acompanhamentos tradicionais (mandioca frita ou macaxeira frita, feijão de corda com farofa, pirão de leite, queijo de coalho, etc) estavam saborosos, gostosos. Uma curiosidade do lugar, pelo menos para um carioca, é o sorvete de rapadura. O restaurante fica localizado na Praia da Avenida. Recomendamos.

Praia de Ponta Verde

Estação central do VLT de Maceió

Restaurante Picuí



Praia da Avenida

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Férias de janeiro de 2015

Infelizmente, nossas férias terminaram. Andamos por Búzios e pelas cidades históricas mineiras de Tiradentes e São João Del Rey.

Em Tiradentes ficamos hospedados numa pousada com ar condicionado, o que é meio raro por lá. Esta pousada, a Pousada do Largo, fica localizada na Praça Central e próxima dos principais restaurantes e barzinhos da cidade.



Nessa época do ano a cidade é muito tranqüila, sendo uma cidade típica do interior, pacata, cujo ritmo de vida segue em passos lentos e, principalmente, não existem assaltos.

Da Praça Central até os principais monumentos históricos dá facilmente para ir a pé. Não aconselhamos as charretes que ficam estacionadas nesta praça, pois sacodem muito sobre o calçamento de pedra irregular das ruas e seus guias apresentam tudo numa correria, que não dá tempo suficiente para “curtir” os monumentos e a beleza de sua vizinhança.








Teve um dia que fomos a São João Del Rey de “Maria fumaça”. São João Del Rey é uma cidade bem maior, com muito mais monumentos do que Tiradentes. Vale a pena conhecer esta cidade.





Quanto à culinária mineira, é da melhor qualidade. Os pratos são fartos e saborosos. Os eleitos por nós foram o Feijão Tropeiro, a Galinha com Quiabo e o Tutu à Mineira
.


Não deixem de provar e comprar os doces vendidos em algumas lojas, além do requeijão para ser cortado na faca e a manteiga. Não se esqueçam também do variado artesanato da região.



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Bairro da Liberdade em São Paulo



Na semana de 09 a 12 de setembro de 2014, Fernando participou de um Congresso em São Paulo e aproveitou a ocasião para visitar o bairro da Liberdade, na hora do almoço. Para quem não sabe, este bairro é conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.

A presença japonesa no bairro começa quando em 1912 os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzdedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Para os imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá podiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais na região.

Mais recentemente, a Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo.

Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o bon odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses.

Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ.

O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano, como: Ano Novo Chinês, Festa das Flores, Campeonato de Sumô e Festival de Final do Ano, entre outras.

Fernando acabou comprando diversos produtos no Mercado Marukai (perto da estação do metrô da Liberdade), que vende artigos de alimentação orientais, sendo muitos deles importados. Como não dava para trazer a infinidade de produtos (sushis, massas, tofus, etc) que ficam nos balcões frigoríficos, se concentrou em comprar os desidratados, como sopas e miojos. Alguns deles já foram inclusive consumidos, sendo a maioria aprovada.




Yaksoba



Em outra loja, comprou cogumelos frescos (shimeji e paris) que estavam com aspecto e preços convidativos. Futuramente, iremos postar as receitas que fizemos com estes cogumelos, que ficaram deliciosas.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Férias

Estivemos de férias e viajamos para fora do Rio de Janeiro. Ano Novo passamos em Búzios com parentes e amigos. O prato principal da ceia foi um Lombo de Porco Recheado da Sadia, que ganhamos de presente e incrementamos com fatias de abacaxi fritas na manteiga e damascos secos.



Depois fomos para Prado e Cumuruxatiba no Sul da Bahia, onde curtimos praias maravilhosas, a maioria delas decoradas com as famosas falésias descritas por Pero Vaz de Caminha na sua carta descrevendo o descobrimento do Brasil ao Rei de Portugal.

Falésias do Sul da Bahia - caminho para a Praia do Tororão
Praia da Amendoeira
 Praia do Tororão 
Prado Praia do Centro

Curumuxatiba Praia do Centro 


Em Prado ficamos hospedados na pousada Vivenda da Praia, que fica na praia do Centro, tendo um ambiente agradável e um serviço muito simpático.

Prado conta com excelentes restaurantes localizados ao redor da Praça da Matriz e num beco próximo, o Beco das Garrafas, que concentram a vida noturna da cidade.




Gostamos muito das comidas do restaurante Pimenta de Cheiro, onde degustamos entre outros pratos um Filé de Budião em crosta de batata, acompanhado de purê de batata com queijo coalho derretido. Para quem não sabe, budião é um peixe habitante dos recifes, de coloração azul, muito apreciado no Sul da Bahia e outras regiões do país. Não podíamos deixar de comer também uma Moqueca Baiana e um Acarajé da barraca da baiana na entrada do Beco das Garrafas.






Em Prado encontramos um casal amigo, Eucladia e Henrique, que nos proporcionou um almoço delicioso elaborado por sua funcionária Lucia: Mariscada da Lídia acompanhada por uma farofa com feijão verde. A mariscada continha muita carne de marisco (mexilhão), catado de caranguejo, pedaços de cação, anéis de lula e pedaços de rabo de lagosta. Muito obrigado ao casal pelas gentilezas.